Capitulo 18- Sejam bem-vindos malta!

“É o fogo da paixão que serve como combustível mais potente para os nossos sonhos”

Paulo Coelho

Como tinha ficado combinado, Lara seguiu para o destino de férias mais cedo, aproveitando assim, o fim-de-semana com os pais. Aproveitou esse tempo também, para lhes dizer que durante a sua ausência iria levar umas pessoas lá a casa para passarem as férias. Por parte dos pais de Lara não houve qualquer problema, até porque eles gostavam que a filha passa-se férias na sua terra natal.

Segunda-feira de manhã, quando Lara acordou reparou que os pais já se tinham ido embora, e começou a preparar a casa para receber os seus amigos, que chegariam a qualquer momento. Não demorou muito a ouvir o som da campainha.

Lara: Sejam bem-vindos malta! Entrem fiquem á vontade.

Ruben: Olá Larinha, bem mas que bela casa! E o sítio parece ser óptimo.

Lara sorriu-lhe em forma de agradecimento.

David: Oi gata, tava morrendo de saudades!

Desta vez nem Lara nem David se importaram com as bocas dos amigos e mataram as saudades com um beijo longo, profundo e sobretudo apaixonado. Acabaram por se separar com a tosse provocada propositadamente por Ruben.

Ruben: Oh meninos, deixem lá a marmelada para outra altura, pode ser?

David: Cê não sabe tar calado, né manz?

Catarina (dando um beliscão na barriga de Ruben): Deixa de ser melga, amorzinho.

Ruben: Au! Essa doeu(disse refilando).

Lara: Deixem lá o rapaz que ele tem razão. Seguiam-me, vou vos mostrar a casa.

Lara levou-os a conhecer cada recanto da casa. Todos eles iam ficando fascinados, não só pela sua grandeza mas também pela sua beleza.

Catarina: Bem tens aqui uma bela casa, os teus pais devem viver ser pessoas com bastantes posses.

Lara: Pois… (respondeu, limitando-se a retirar-se até á cozinha)

Todos reparam que Lara não tinha gostado do comentário de Catarina. Gustavo como já conhecia Lara á mais tempo, tornando-se mesmo na sua melhor amiga, resolveu explicar o porquê daquela atitude.

Gustavo: Bem galera, não levem ela a mal. Os pais de Lara, não se consideram ricos, mas tinha um bom império, apesar disso Lara não gosta de se associar a eles ou melhor ao nome que eles transportam… Ela quer vingar na vida por si própria, não por ser filha de quem é… É por isso que ela não gosta muito deste tipo de comentários.

Catarina: Eu e a minha grande boca. Já venho vou lá falar com ela.

Na cozinha.

Catarina: Posso? (disse ao bater á porta)

Lara: Claro.

Catarina: Lara, desculpa o que eu disse á pouco. Foi desnecessário, mas não foi por mal. Apesar de te conhecer á pouco tempo, eu gosto muito de ti por aquilo que tens mostrado ser, e não por seres filha de quem és, quem eu nem sabia…

Lara (interrompendo Catarina): Pára, se há aqui alguém que tem que pedir desculpa sou eu. Eu exagerei, não devia ter saído assim de ao pé de vocês. Sabes, eu não gosto que as pessoas me vejam como menina bonita que tem tudo o que quer, graças aos pais. Eu sei que não fizeste por mal, também tenho gostado muito de te conhecer. Já ocupas-te um lugar no meu coração.

Catarina: Vem cá.

As duas se abraçaram. Estão cada vez mais próximas, e depois de Joana, Catarina era a pessoa com que Lara se identificava melhor. Foram interrompidas pela entrada dos rapazes.

David: Ah eu também quero abraçinho (disse juntando-se a elas, e atrás dele seguiram os rapazes).

Catarina: Bem malta, desculpa ser desmancha prazeres mas estou a ficar sem ar.

Lara: E eu também

Os rapazes soltaram uma gargalha enquanto se retiravam. O resto do dia foi passado junto á piscina, a planear os próximos dias. Entretanto chegou a Joana que tinha se atrasado, pois foi-se despedir dos pais e não conseguiu vir com os outros. Chegou a hora do jantar e todos foram jantar fora, num restaurante da zona. O jantar até ia calmo, o restaurante não estava muito movimentado, o que lhes facilitou a vida. Até que de repente, chega alguém que Lara não esperava de todo encontrar.

Joana: Ai não posso, será que é mesmo ele?